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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
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NUVENS SECAS
O meu sertão
Uma terra onde o céu insiste em não regar
Mesmo assim
A vida brota, na terra, na água e no ar
Os passarinhos acordam o sol de manhãzinha
O cheiro quente de café vem da cozinha
Anunciando que o dia já nasceu
E vem sorrindo sob as bençãos de Deus
Descortinando o arrebol
Como é lindo o nascer do sol

No meu Sertão
Nuvens secas voam alto sem se derramar
Mesmo assim
O Sertanejo parte pra lida sem desanimar
Se cai a chuva o ano vai ser de fartura
Feijão-de-corda, milho verde e rapadura
Graças à Deus que o açude vai encher
O verde vai crescer e o campo florescer
E chuva vai cumprir a sina
De fazer festa na caatinga

O meu sertão
Uma terra onde o céu insiste em não regar
Mesmo assim
A vida brota, na terra, na água e no ar
Os passarinhos acordam o sol de manhãzinha
O cheiro quente de café vem da cozinha
Anunciando que o dia já nasceu
E vem sorrindo sob as bençãos de Deus
Descortinando o arrebol
Como é lindo o nascer do sol
Enviado por Wilson Magalhães em 24/06/2022
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz