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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
DESPEDIDA
Estranhei o ninho
O vinho e o som
A leveza do carinho
O amor da canção

O aperto na mão
O frio, o suor
O seco na garganta
O aperto do nó

Enxerguei na distância
O aceno do não
Na secura dos lábios
Ocaso da paixão

E o brilho dos olhos
Já não era pra mim
Escondidos suspiros
O começo do fim

Vi o erro constante
Que sempre recusei
A tristeza o semblante
O partir sem adeus

Vi sumir na estrada
Vi a queda da ponte
E desapareceu o sol
No distante horizonte
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 04/11/2019
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz