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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
ÓBVIO
Só sou quem penso que sou
Se ajo como penso que sou
Se penso que sou quem não sou
Não sou quem penso que sou

Se penso que sei o que penso
Mas não sei explicar o que penso
Eu penso que penso o que penso
Mas no fundo não sei o que penso

Se o que penso parte do pensamento
O que penso é o meu pensamento
Se o que penso é parte do pensamento
Não partiu de mim o pensamento

Se não me convence o que penso
Não acredito naquilo que penso
Mas se acredito naquilo que penso
Me convenço que é certo o que penso

Se existo em razão do que penso
Minha existência depende se penso
Se não tenho certeza que penso
Não posso afirmar que existo. Penso!
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 05/11/2019
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz