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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
GUERRA URBANA
A paz agonizante
Aos pés do Redentor
Luz no céu sem estrela
Noites inteira de terror

O cheiro de morte no ar
Tombados inocentes civis
Armados bandido e soldado
Fúria cega dos fuzis

A fuga desesperada
Não tem pra onde ir
Uma bala desorientada
E tudo termina assim

A morte anda à espreita
Nas ruas, vielas estreitas
Barracos ameaçados
Escolas cercadas de medo

Quem mata morre de medo
Por si e por sua família
Os filhos do tráfico ou da lei
Sofrendo a mesma partida

Os gritos cortam a noite
De fúria, medo e dor
O sol se levanta impotente
Ao drama que recomeçou
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 25/11/2019
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz