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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
EFEMÉRIDE
 
No horizonte distante
O sol de luz flutuante
Por detrás do mastro andante
Faz deslumbrante a paisagem
 
Sentado na areia da praia
Imerso em meus sentimentos
Procuro você por dentro
Na mente nossa canção
 
Fico preso ao encanto
Doce canto da sereia
A cada movimento inverso
Mais enrosco na sua teia
 
Acima das minhas forças
Parece girar a sina
Da condenação perpétua
Aos seus lábios de menina
 
O comando do desatino
Me privou do seu convívio
Se hoje não estou morto
Também não me sinto vivo
 
Não me desliguei de você
Nem vi que o tempo passou
Não apreciei a paisagem
Quando vi! O barco aportou
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 10/03/2020
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz