EFEMÉRIDE
No horizonte distante
O sol de luz flutuante
Por detrás do mastro andante
Faz deslumbrante a paisagem
Sentado na areia da praia
Imerso em meus sentimentos
Procuro você por dentro
Na mente nossa canção
Fico preso ao encanto
Doce canto da sereia
A cada movimento inverso
Mais enrosco na sua teia
Acima das minhas forças
Parece girar a sina
Da condenação perpétua
Aos seus lábios de menina
O comando do desatino
Me privou do seu convívio
Se hoje não estou morto
Também não me sinto vivo
Não me desliguei de você
Nem vi que o tempo passou
Não apreciei a paisagem
Quando vi! O barco aportou
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 10/03/2020