× Capa Textos Áudios Perfil Livro de Visitas Contato Links
Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
INSPIRAÇÃO
INSPIRAÇÃO

Quem sabe uma paisagem
Um barco que navega
Uma ponta de ciúme
Uma briga, uma trégua

O norte de um farol
Um sol, uma lua crescente
A última brisa que sobra
O olhar do sol poente

A chuva roçando o telhado
Um fio de água corrente
Um grito na noite escura
Um redemoinho na mente

Cenas do cotidiano
O futuro, o passado recente
O olhar de uma criança
Os óculos experientes

Não homem nem mulher
Não e bicho nem é gente
O poeta não escreve o que é
O poeta descreve o que sente
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 16/04/2020
Comentários

SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz