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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
O VELEIRO
Quando vem do mar, o veleiro
Esquece o balanço das ondas
Faz de conta que o mundo inteiro
Espera pela sua volta, sua volta
Sua volta, sua volta, sua volta

Pensa que a vida é o mar
Vive no balanço do mar
As sereias entoam canções
Iludindo vadios corações

Quando a ilusão bate à porta
O homem volta a ser criança
Esquece que o amor se cansa
Que um dia não terá mais volta  
Não tem volta, não tem volta, não tem volta

O sonho se desfaz ao despertar
Ou outro sonho toma o seu lugar
O veleiro sem cais para aportar
É um barco à deriva em alto mar
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 22/05/2020
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz