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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
APELO
Respeitáveis estrelas capitularam
Viraram Marias fizeram fofocas
Bocas idiotas as defenestraram

Umas foram ao pódio como estrategistas
O brilho espalhado foi logo ofuscado
E ao som do pecado virou pau-mandado

Do quarto os gritos mais desaforados
Na sala o silêncio coberto com véu
Deixando o suspense cumprir seu papel

As matas e gente sem ter proteção
De um sol doentio que queima a razão
Usando as estrelas como proteção

Estrelas brilhantes em noite de dia
Mantém harmonia de sua função
Certeza que hoje teremos a manhã

Algumas estrelas são buracos negros
Sucumbem o brilho à escuridão
Mas não representam a constelação

Estrelas são astros são pontos mirados
Lugar de destaque sempre almejado
Por homens honrados por toda nação

Roguemos às estrelas lúcidas e brilhantes
Não deixe o rompante matar o respeito
Trocando o conceito pela imposição
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 14/04/2021
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz