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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
A JORNADA
Ao homem não é permitido
Viver sem algum contratempo
Navegar como um barco a vela
Perdido ao sabor do vento

Às vezes navega em mar calmo
Às vezes tropeça nas ondas
As águas nem sempre obedecem
O destino que o leme aponta

Pode o vento soprar mais forte
Nalguns momentos da viagem
Aos perigos da tormenta  
Seguem-se raios da estiagem

Aos prantos da calmaria
Quando nem se avista o farol
Servirão as estrelas de guia
À espera de um arrebol

Nesta vida há erros e acertos
Pedras e plumas no caminho
Nos jardins cultivamos flores
Mas colhemos também espinhos
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 22/12/2021
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz