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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
ENTARDECER
Quão doce era a paisagem
Da minha terra natal
A sombra pisando a varanda
Galinhas ciscando o quintal

Nuvens passeando tranquilas
Divertida adivinhação
Pássaro, rosto, carneiro
Galeria da imaginação

Sons chegados das matas
Assentavam para sinfonia
Soltos, livres para voar
Partiam quando queriam

Tarde morna e preguiçosa
Lentamente caía por lá
E as estórias se prolongavam
Esperando a união do jantar

Preces de agradecimento
A fartura sobre a mesa
Mais uma tarde que vai
Mais uma noite que chega

Majestosa reinava a lua
Num céu estrelado e risonho
Quando as estórias se recolhiam
Para dar lugar aos sonhos
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 07/01/2022
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz