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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
FÊNIX
A alma dói
Dor fina que atravessa o sentimento
Chuva fria que cai sobre a autoestima em tormento

O choro cai
Ao longo da face enlutada escorre
Como pesadelo que cobre o leito do sonho que morre

O medo corrói
A coragem pelas frestas da sala escura
Inexorável vaga que lentamente rompe a pedra dura

Mas o amor constrói
Junta os cacos soltos na caminhada
Eterno fogo que renasce como a Fênix emplumada
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 22/09/2022
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz