IDEOLOGIA (Novo Conceito)
Cantam a liberdade como se ela fosse
Um manto inviolável que cobre a intenção
De um canhão que vomita inverdades e ódio
Anunciando a morte da reputação
Invoca laços com um passado sombrio
Quem as terríveis agruras não conheceu
Ou sequer se apossou, no conforto dos livros
Dos delitos sangrentos que a história nos deu
Vende-se o mito de uma assombração medonha
Que, sorrateira, espalha invisível veneno
Semeado nas salas, nos palcos, nos livros
Como vil pensamento, que escorre sereno
Eis a face do desconhecimento insano
Esplêndido berço do ideário atual
Juram por pneus que nosso mundo é plano
Vangloriam-se do bem, praticando o mal
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 29/04/2023
Alterado em 29/04/2023