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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
IDEOLOGIA (Novo Conceito)
Cantam a liberdade como se ela fosse
Um manto inviolável que cobre a intenção
De um canhão que vomita inverdades e ódio
Anunciando a morte da reputação

Invoca laços com um passado sombrio
Quem as terríveis agruras não conheceu
Ou sequer se apossou, no conforto dos livros
Dos delitos sangrentos que a história nos deu

Vende-se o mito de uma assombração medonha
Que, sorrateira, espalha invisível veneno
Semeado nas salas, nos palcos, nos livros
Como vil pensamento, que escorre sereno

Eis a face do desconhecimento insano
Esplêndido berço do ideário atual
Juram por pneus que nosso mundo é plano
Vangloriam-se do bem, praticando o mal
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 29/04/2023
Alterado em 29/04/2023
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz