× Capa Textos Áudios Perfil Livro de Visitas Contato Links
Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
A Moça na Janela
E a poesia caiu da janela 
Numa folha branca, limpa singela 
Olhei para cima e lá estava ela 
Uma inspiração que se oferecia

Talvez a moça ainda fosse donzela
Mas tanta pureza ali não cabia
A alça da blusa de um lado pendia
E a nudez dos seus ombros ainda ardia

Peguei o papel como se fosse um sonho
Nesse momento escondi no soneto
Todo sentimento que corrói um homem

Como a inspiração viva de um poeta
E a ambos o fogo que de amor consome
Com codinome de ardor e poema
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 03/06/2023
Comentários

SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz