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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
Cotidiano de Risco
Coisa que nos deixa feliz é navegar
Singrar contente os rios, lagos e mar
Sentir a brisa nos cabelos, sem atinar 
Para o risco iminente do barco afundar

Deus não proveu o homem com asas
Mas dele não tirou o sonho de voar
Então, engenho humano criou a nave
Que assim como ave, flutua pelo ar

Confrontos armados alvejam cidades
Opondo soldados às hordas bandidas
Expondo o peito de um povo assustado
Ao trágico acaso de uma bala perdida

As pessoas nas ruas, avenidas e estradas
Desafiam a ameaça veloz e imprudente
Que, nos colhe, às vezes, ainda jovens
Ao infortúnio de um trágico acidente  

Nessa sociedade é cravejada de riscos
Atropelamentos, quedas, balas perdidas
Pratique um abraço, uma mão estendida
Pois, cada partida pode ser a despedida
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 20/07/2023
Alterado em 21/07/2023
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz